Testemunho de Associados da ANAC
Ser Voluntária
Quando, ainda no ativo, soube que a CGD e os SSCGD tinham criado o SENIAMOR, logo pensei “Que bom, quando me aposentar quero participar”.
Assim fiz, apresentei o meu pedido e fui aceite – e muito bem recebida neste lindo grupo !Ser voluntária é algo que faço com o maior prazer. É algo muito positivo, especialmente quando percebemos que os nossos colegas e seus familiares ficam animados -- às vezes só pela nossa chegada.
Esta alegria deixa-nos uma sensação de grande confiança e, quando nos despedimos, sentimos ter construído um vínculo e constatamos que a nossa presença fez mais feliz alguém – uma pessoa que está muitas vezes só.
Que mais dizer, eu sinto grande felicidade em participar neste voluntariado e gostaria que mais colegas da CGD, aposentados ou ainda no ativo, viessem até nós para reforçar esta equipa que quer tornar os outros felizes.(Quirina)
Ser voluntárioSer voluntário numa causa social e humanitária, qualquer que ela seja, é aceitar sair do seu conforto pessoal e familiar para enfrentar um desafio, trabalhar e ser feliz ao contribuir para levar um pouco de felicidade aos outros.
Mas é mais do que isso. É não esperar outra recompensa que não seja um sorriso ou um abraço.
O resto são adereços. Sou um voluntário empenhado e entusiasta há muitos anos. Comecei muito cedo nos escuteiros ...até abraçar esta missão na CGD. Tenho uma vida dedicada ao voluntariado e por isso posso testemunhar, hoje, na primeira pessoa, o enorme valor humanitário que tal missão acarreta.
Sinto-me uma pessoa feliz ao contribuir para a felicidade dos outros, no silêncio e na discrição dos meus propósitos. Levar aos colegas acamados em lares e hospitais, ou na sua habitação, uma palavra de conforto e amizade é, acima de tudo, uma missão de serviço ao próximo. Nunca para ser servido.
Servir os colegas mais carenciados, muitas vezes em desespero pessoal ou familiar, em total solidão e abandono, alguns já sem esperança e tantos outros no outono da vida, é cumprir a missão mais nobre da solidariedade independentemente da sua condição financeira familiar ou outra.
Lá diz o povo: no cemitério somos todos iguais. Basta uma visita de meia hora em cada mês, num compromisso sério e assumido, para partilhar esperança e sorrisos com o doente. Nunca falar de política ou de assuntos controversos da sociedade. Falar acima de tudo de esperança, de tempos promissores, de amizade fraterna numa atitude sempre positiva.
Acentuar e valorizar a amizade solidária é uma aposta ganha. O doente gosta de sentir que é lembrado e acarinhado pelos colegas. E acima de tudo que isto se faz de coração aberto e sem pressa. Lembrem-se: hoje são eles amanhã podemos ser nós.Precisamos de voluntários. Queres experimentar?
(Custódio Rebotim)
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