quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

SENIAMOR - Queres Ser Voluntário /a ?

 

Testemunho de Associados da ANAC


Ser Voluntária

Quando, ainda no ativo, soube que a CGD e os SSCGD tinham criado o SENIAMOR, logo pensei “Que bom, quando me aposentar quero participar”. 
Assim fiz, apresentei o meu pedido e fui aceite – e muito bem recebida neste lindo grupo !
Ser voluntária é algo que faço com o maior prazer. É algo muito positivo, especialmente quando percebemos que os nossos colegas e seus familiares ficam animados -- às vezes só pela nossa chegada.
Esta alegria deixa-nos uma sensação de grande confiança e, quando nos despedimos, sentimos ter construído um vínculo e constatamos que a nossa presença fez mais feliz alguém – uma pessoa que está muitas vezes só. 
Que mais dizer, eu sinto grande felicidade em participar neste voluntariado e gostaria que mais colegas da CGD, aposentados ou ainda no ativo, viessem até nós para reforçar esta equipa que quer tornar os outros felizes.
(Quirina)


 

Ser voluntário 

Ser voluntário numa causa social e humanitária, qualquer que ela seja, é aceitar sair do seu conforto pessoal e familiar para enfrentar um desafio, trabalhar e ser feliz ao contribuir para levar um pouco de felicidade aos outros.
Mas é mais do que isso. É não esperar outra recompensa que não seja um sorriso ou um abraço. 
O resto são adereços. Sou um voluntário empenhado e entusiasta há muitos anos. Comecei muito cedo nos escuteiros ...até abraçar esta missão na CGD. Tenho uma vida dedicada ao voluntariado e por isso posso testemunhar, hoje, na primeira pessoa, o enorme valor humanitário que tal missão acarreta.
Sinto-me uma pessoa feliz ao contribuir para a felicidade dos outros, no silêncio e na discrição dos meus propósitos. Levar aos colegas acamados em lares e hospitais, ou na sua habitação, uma palavra de conforto e amizade é, acima de tudo, uma missão de serviço ao próximo. Nunca para ser servido. 
Servir os colegas mais carenciados, muitas vezes em desespero pessoal ou familiar, em total solidão e abandono, alguns já sem esperança e tantos outros no outono da vida, é cumprir a missão mais nobre da solidariedade independentemente da sua condição financeira familiar  ou outra.
Lá diz o povo: no cemitério somos todos iguais. Basta uma visita de meia hora em cada mês, num compromisso sério e assumido, para partilhar esperança e sorrisos com o doente. Nunca falar de política ou de assuntos controversos da sociedade. Falar acima de tudo de esperança, de tempos promissores, de amizade fraterna numa atitude sempre positiva.
Acentuar e valorizar a amizade solidária é uma aposta ganha. O doente gosta de sentir que é lembrado e acarinhado pelos colegas. E acima de tudo que isto se faz de coração aberto e sem pressa. Lembrem-se: hoje são eles amanhã podemos ser nós.

Precisamos de voluntários. Queres experimentar?     

 

(Custódio Rebotim)   


 



 

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