Na sequência do primeiro aniversário da JMJ Lisboa 2023, publicamos aqui o texto de uma Associada da ANAC que participou nas Jornadas como Voluntária através da Secção de Fotografia dos SSCGD
Entrei neste projeto de fotografar a JMJ com algum receio porque não sou católica e tratava-se de um encontro de jovens católicos. Foi-me dito que todos eram benvindos e realmente foi o que senti.
Começámos um ano antes e foi muito interessante assistir e fotografar a construção deste encontro e a sua evolução. Adorei fotografar o incrível coro desde o primeiro ensaio e que muitas vezes que me comoveu com a beleza das suas vozes e, depois, com a orquestra.
Ao longo dos meses o nosso grupo foi fotografando os diferentes acontecimentos e fui-me apercebendo que cada vez mais havia pressa no ar e muito para fotografar.
Até que chegou a grande semana. Tive a oportunidade de acompanhar uma jornalista jovem, Valeriie Pidhorna, com a qual fui percorrendo a Cidade da Alegria, recolhendo histórias de vidas e percursos.
Nesta Cidade o que mais me tocou foi a alegria que se sentia no ar, a festa permanente, a alegria dos grupos, a diversidade de nacionalidades e de línguas faladas e ao mesmo tempo o recolhimento e a oração.
Depois chegou o Papa e toda a cidade de Lisboa ganhou uma energia muito diferente.
Se achei que estava muita gente no Parque Eduardo VII, aquando do Acolhimento, a Vigília no Parque Tejo foi impressionante dada a quantidade de gente sempre achegar. Dormir ao ar livre, nessa noite, com milhares de pessoas foi outra experiência.
Se achei que estava muita gente no Parque Eduardo VII, aquando do Acolhimento, a Vigília no Parque Tejo foi impressionante dada a quantidade de gente sempre achegar. Dormir ao ar livre, nessa noite, com milhares de pessoas foi outra experiência.
Fotografar o amanhecer e o despertar de milhares de peregrinos ao som do padre Guilherme foi divertidíssimo porque o rock era bem forte e mesmo assim havia quem dormisse como se nada acontecesse.
E assim chegámos ao último dia, ao encontro dos voluntários com o Papa, em Algés, debaixo de um calor infernal.
Vi a alegria de quem tinha trabalhado e muito durante a jornada e que agora podia realizar o seu sonho de ver e estar com Sua Santidade.
Vi a alegria de quem tinha trabalhado e muito durante a jornada e que agora podia realizar o seu sonho de ver e estar com Sua Santidade.
Durante esta louca semana o nosso grupo dos Coletes Castanhos foi fotografando muito, trocando muitas mensagens, despertando a curiosidade de alguns fotógrafos que gostariam de ter um colete como o nosso, que permitiu a entrada em muitas zonas onde o acesso era reservadíssimo.
Ri-me muito com histórias e peripécias, cansei-me muito porque ia para casa a pé já que andar de metro era impossível e, ao chegar a casa já tarde, ainda era preciso escolher, tratar fotos e enviar, e muitas vezes nem tratar, enviar só, porque eram precisas e não havia tempo. A alegria e o orgulho de ver as minhas fotos publicadas foi enorme.
Ri-me muito com histórias e peripécias, cansei-me muito porque ia para casa a pé já que andar de metro era impossível e, ao chegar a casa já tarde, ainda era preciso escolher, tratar fotos e enviar, e muitas vezes nem tratar, enviar só, porque eram precisas e não havia tempo. A alegria e o orgulho de ver as minhas fotos publicadas foi enorme.
No final ficou um estranho vazio e a sensação que tudo acabou muito depressa.
Como fotógrafa foi uma experiência incrível, que me permitiu crescer e ganhar confiança no meu trabalho. Quero agradecer à Elsa Vitorino, cujo convite me permitiu a oportunidade única departicipar na JMJ."
Maria Vieira de Campos
(este texto faz parte do catálogo da Exposição de Fotografia que foi realizada pelos SSCGD no átrio principal do Edifício Sede)
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